«OBJETO IMPOSSÍVEL»
as possibilidades
(múltiplas) do livro-objeto
Por Nilson Oliveira
Pois bem, eu lendo esse livrinho –
realmente uma joia –
perguntei a mim mesmo, como é feito
afinal de contas esse troço?
Nathalie Sarraut
Os frutos de ouro
Livro-objeto é um experimento que revigora, no sentido mais aberto,
a ideia do livro. São objetos que brotam e circulam com uma sutileza
improrrogável, resistência mais instigante: leves como o “voo da bicha”. Vem
dos mais diferentes fluxos, planeadas num processo de multiplicidades, do
subterrâneo a superfície e vice-versa, atravessando o mundo – pela
vicissitude tipografia dos seus objetos – constituindo aberturas,
fissuras, brechas, através das quais o livro, na sua dimensão intensiva,
delineia singularidades, ou melhor, cortes, montagens, modos de artesiana. A
imagem do Livro-objeto é fugidia, por vezes são plaquetes, cadernos, álbuns, e
... feitos à mão, “da maneira mais simples, com força de sobriedade, no
nível das dimensões de que se dispõe” (D&G): coladas ou costuradas,
devidamente moldadas pela diferença. Constituindo dessa forma combinações
híbridas, sempre em abjeção às vibrações do mercado. E nessa direção, com
efeito, imprimem um delicado processo de «montagem», movimento em profusão,
papel-imagem-escrita, composição – im-possível – que excede o
limiar das possibilidades.
«Objeto-impossível: as possibilidades (múltiplas) do livro-objeto».
Trata-se de um dobra em torno das práticas de edição, uma troca de
experiências, encontro na cadência do objeto-livro, por outras formas de
composição e «montagem».
p r o g r a m a ç ã o
«AS POSSIBILIDADES
(MÚLTIPLAS) DO LIVRO-OBJETO »
JOSEANA DE SOUZA | edições 1/4
MAURÍCIO BORBA FILHO | Edições do Prego
NILSON OLIVEIRA | Revista
Polichinello
«LANÇAMENTOS & RECITAL »
NEY FERRAZ PAIVA
"Poemas para Max Martins para ler depois
da chuva",
WELLINGTON ROMÁRIO
"Jaé", "Salvo Como
Rascunho" & "Flores Permanentes"
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07 de Dezembro|19h00
- IPHAN-Belém
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Informações: (91) 32784578 / revista.polichinello@gmail.com
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