12/13/2017

LANÇAMENTO: «cadernos de oficina | poéticas do laboratório»
















POÉTICAS DO LABORATÓRIO 

f o t o s  d o  l a n ç a m e n t o


























p r o g r a m a ç ã o

# ABERTURA: «CÉLIA JACOB»
Diretora da Casa das Artes

# VÍDEOPROJEÇÃO: «O LIVRO PORVIR»
Vídeo produzido durante o laboratório de criação literária
Direção: «Felipe Pamplona»

# RECITAL: «POÉTICAS DO LABORATÓRIO»
«Alcione Hummel» «Mauricio Borba Filho» «Joseana de Souza» «Rogério A. Tancredo» «Lucas Damasceno» «Danielle Ramos» «Harley Dolzane» «Vanusa do Rego Barra» «Olavo Hummel» «Lourival Castelo Branco» «Wellington Romário Alves» «Solange Ribeiro» «Igor Pereira»  «Diego Mesquita» «Rodrigo Britto»

# LANÇAMENTO: «CADERNO DE OFICINA / POÉTICAS DO LABORATÓRIO»

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Dia 14 de dezembro, às 18h
CASA DAS ARTES
Praça Justo Chermont, nº 236 (Nazaré) Belém

Informações: (91) 32784578






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A ESCRITA QUE VEM

Os textos que cobrem as páginas a seguir são testemunhos de um acontecimento em-comum – experiência de um fazer-juntos – traçada nas entranhas do «Laboratório de Escrita Literária», realizado na Casa das Artes, no período de abril a junho de 2017. Exercícios de crítica e criação, intermediados por um desejo oscilante, entre os afetos e a escrita, modulados por uma escuta sensível – sem juízos ou receios – atenta à escrita que vem.

Em outra medida, podemos dizer, sobre a ideia do «laboratório», que se tratou de uma jornada para dentro de uma experiência cujos desdobramentos, em avanço para além do sossego, implicaram numa espécie de jogo escritural, no qual – como diz Duras – “a escrita é o desconhecido”, “vem com o vento” (MD,1994).

É o próprio porvir, repetição que não cessa, movimento cujos laços se revelam a partir do limiar da página branca.

Com efeito, no cotidiano do «Laboratório», o cuidado em não transmitir um ensinamento ou infligir um manual de escrita. A jornada foi desde sempre outra, a mais simples e direta, traçar encontros com o intuito de viver-juntos o comum de uma experiência com a literatura. Ou seja, ler, ouvir, viver a intensidade do texto literário. Povoar o branco, semear afetos. Perceber as cintilações da prosa e a ideia da poesia, e vice versa. Exumar os silêncios, experimentar, ouvir, criar situações possíveis para a escrita que vem. E nesse transcurso – graças à força da comunidade –, os lampejos e derivações do escrever.

São esses lampejos que cobrem as páginas a seguir – efeitos da inusitada experiência de laboratório –, uma profusão de escritas, desatreladas de um ordenamento linear. São antes de tudo curvas, dobras, intermitências, a pura delícia sem caminho, fora de qualquer pretensão à novidade ou renovação (das formas do escrever). As escritas a vir e seus problemas estão lançados numa dimensão sensível do escrever, vem da tinta da alegria (negra como a superfície da noite), são lisas e fugidias como o vento. Portanto, essas escritas são feixes de singularidades, modos, atos, experiências movidas por uma potência vital, «o amor pela escrita».

Nilson Oliveira


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12/05/2017

«Bob Dylan, a liberdade que canta» | de Daniel Lins


















“Como ser simplesmente Bob Dylan no século XXI, quando seu nome brota como uma lenda do século precedente, e condensa em si mesmo uma década louca que revolucionou as vidas, algo entre Kennedy, Fidel Castro, Che Guevara, Martin Luther King, os Beatles, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Frank Zappa, José Celso Martinez Corrêa, por exemplo? É pertinente observar que Bob Dylan é o músico com mais letras citadas em processos nos EUA: Juízes e advogados usam suas canções em argumentos de defesa ou sentenças de seus clientes, sem negligenciar o humor presente na poesia, no canto, em suma, na rebeldia dylaniana, sem bandeira nem camisa. Na verdade, a tarefa do humor na arte poética do artista é imprescindível, até quando o tema é severo, grave. Refiro-me à canção Joey, do álbum Desire que tem como cenário a figura do gangster: Joey Gallo, cuja trajetória é contada em onze minutos, abarcando seu trágico final, baleado quando estava almoçando com a família em um bar.
O que, de modo difuso, e, nem sempre evidente, caracteriza sua aptidão e vontade de viver, é a destreza, é o jeito manhoso de sacudir a existência, de exigir muito mais do que ela se limita a oferecer, retirando-a do marasmo, do sono profundo ou do desmaio do desejo de nada mais desejar. Em suma, em relação ao cotidiano flácido e à repetição entediante de uma existência que recusa a singularidade e busca abrigo na homogeneidade, travando-a, embaçando-a, Bob Dylan canta a diferença velada cuja energia, uma vez desembaraçada da demência ou do ócio não criativo, põe-se a surfar, a ondular, a agitar e a transmutar pessoas, lugares e coisas por onde passa”. 

Bob Dylan - A Liberdade que Canta Daniel Lins


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L A N Ç A M E N T O 

A Editora Ricochete fará nesta próxima sexta-feira o lançamento do livro «Bob Dylan, a liberdade que canta» , do filosofo e escritor Daniel Lins

O livro é um ensaio filosófico-poético sobre o percurso artístico e pessoal do cantor e prêmio Nobel de Literatura Bob Dylan.

E para incrementar o entardecer mais belo da cidade, haverá o Show de Leituras com a CorpA de Voz!

Anote na agenda, esperamos você!


Dia 08 de dezembro, às 17h30
LIVRARIA PALAVREAR
Rua 232, nº 338,  Setor Universitário
Goiânia (GO) - (62) 3086-3204



Entrada: Gratuita