A CIDADE COMO
ESCRITA
OU POÉTICAS DA
CIDADE:
EM HOMENAGEM AOS 399
ANOS DE BELÉM
Realização | Revista Polichinello
revista.polichinello@gmail.com
DIAS 15 E 16 DE
JANEIRO DE 2015 | Belém
IPHAN - Av. José
Malcher nº 474
(Esquina Com Benjamin Constant)
"O escrito é como uma cidade, para o qual as palavras são mil portas" W.Benjamin
*
L I T E R A T U R A
P E R F O R M A N C E S
F O T O G R A F I A S
C I N E M A
C I N E M A
P A R T I C I P A Ç Ã O :
EDILSON PANTOJA (Escritor e Filosofo)
KEYLA SOBRAL
(Artista Visual)
VICENTE FRANZ CECIM
(Escritor)
João Bosco Maia
(Escritor)
***
Quanta coisa
estranha não se pode ver numa grande cidade quando se sabe passear por ela
e olhar! Charles Baudelaire
Na contramão
Trata-se de um encontro com a cidade tal como ela é: intensa
aglomeração de imagens, ruídos, congestionamentos, deslocamentos, aguaceiros,
transeuntes, refúgios, infernos, encontros, sobrevivências, entranhas,
imersões, escritas, pulsações, vazios, fugas.
Essa heterogeneidade reflete a dessemelhança, paradoxos e
possíveis, que constitui a cidade no seu funcionamento. É a partir desse
horizonte que a cidade nos interessa, ou seja, é dessa composição que pulsa a
vontade de travessia.
Nosso objetivo é cruzar a urbe a partir da sua profusão de escritas
e contingências na direção dos acontecimentos, sejam os que irrompem no
imperceptível ou no subterrâneo. Pois navegar pelos dédalos tal como desejamos
implica, sobretudo, em perceber os gestos desolados do qualquer; acompanhar o
tempo das imagens intermitentes; ouvir o inaudito das ruas; navegar pelas
grafias do desconhecido; fugir para o outro da cidade, afinal a cidade é um
organismo no qual se atravessam todas as artérias. Nilson Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário